Imperador Constantino

Constantino entrou na História como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na sequência da sua vitória sobre Magêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim:
— "Sob este símbolo vencerás"
De manhã, um pouco antes da batalha, mandou que pintassem uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo.
após 317 é que ele passou a adotar clara e principalmente lemas e símbolos cristãos, como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos).

Ele educou seus filhos no cristianismo, associou a sua dinastia a esta religião, e deu-lhe uma presença institucional no Estado romano (a partir de Constantino, o tribunal do bispo local, a episcopalis audientia, podia ser escolhida pelas partes de um processo como tribunal arbitral em lugar do tribunal da cidade ). E quanto às suas profissões de fé pública, num édito do início de seu reinado, em que garantia liberdade religiosa
Constantino legalizou e apoiou fortemente a cristandade por volta do tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do cristianismo a religião estatal única.
Em 7 de março de 321 foi promulgado o Edito de Constantino, legislação que defendeu o descanso aos domingos
Constantino chegou até a mediar uma grande disputa interna a respeito da doutrina entre facções orientais e ocidentais da igreja.
Em 323 d.C., ele convidou os bispos representantes dos dois grupos para uma conferência na cidade de Nicéia, hoje Iznik, Turquia, onde as diferenças foram resolvidas.
O Concílio de Nicéia, esboçado nessa reunião, definiu as crenças básicas cristãs, com as quais ambos os lados deveriam concordar.
Então, Constantino estabeleceu o Cristianismo como a religião oficial de todo o Império Romano e também tomou medidas para evitar que a fé cristã fosse destruída por perseguição externa ou por conflitos internos. Constantino não só preservou o Cristianismo como também deu um passo da maior importância para torná-lo a religião dominante da Europa.
Constantino fez logo o projeto para erguer uma grande basílica sobre o Gólgota, comunicando a Macário, então bispo de Jerusalém, a sua decisão e ordenando-lhe assumir a supervisão dos trabalhos.
A construção da basílica durou 12 anos e foi consagrada em 14 de setembro de 335, dois anos antes da morte de constantino.