A Assunção da Virgem Maria

A Assunção da Virgem Maria ,foi a assunção do corpo da Virgem Maria no Céu ao final de sua vida terrestre.
O catolicismo romano ensina como um dogma que a Virgem Maria "tendo completado o curso de sua vida terrestre, foi assumida, de corpo e alma, na glória celeste".
Esta doutrina foi definida dogmaticamente pelo papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 na constituição apostólica Munificentissimus Deus dentro do exercício da infalibilidade papal. Ainda que as Igrejas Católica e Ortodoxa acreditem na Dormição de Maria, que é o mesmo que a Assunção, a morte de Maria não foi definida dogmaticamente.
 
Em Munificentissimus Deus (item 39), Pio XII aponta para o Gênesis (Gênesis 3:15) como o apoio nas escrituras para o dogma, destacando a vitória de Maria sobre o pecado e sobre a morte, como também aparece em I Coríntios 15:54 :: "então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória".
 
Nas igrejas fieis, a Assunção é uma festa maior, geralmente celebrada em 15 de agosto.
A doutrina da Assunção de Maria se tornou amplamente conhecida no mundo cristão, tendo sido celebrada já no início do século V e já estava consolidada no oriente na época do imperador bizantino Maurício por volta de 600. 
O evento era celebrado no ocidente na época do papa Sérgio I no século VIII e foi confirmada como oficial pelo papa Leão VI. O debate teológico sobre a Assunção continuou depois da Reforma Protestante e atingiu um clímax em 1950, quando o papa Pio XII o definiu como dogma para os católicos. 
O teólogo católico Ludwig Ott afirmou que "A ideia da assunção corpórea de Maria foi expressada pela primeira vez em certas "narrativas de trânsito" [transitus Mariae] nos séculos V e VI.... O primeiro autor a falar da assunção corpórea de Maria, em associação com um transitus apócrifo, foi São Gregório de Tours". 
O escritor católico Eamon Duffy afirma que "não há, claramente, nenhuma evidência histórica para ele". Porém, a Igreja Católica jamais afirmou ou negou que seu ensinamento tenha se baseado em relatos apócrifos. 
Os documentos eclesiásticos nada comentam sobre o assunto e, ao invés disso, apontam outras fontes e argumentos como base para a doutrina.
 
Definição dogmática
Em 1 de novembro de 1950, na constituição apostólica Munificentissimus Deus, o papa Pio XII declarou a Assunção de Maria como um dogma:
 
Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e em nossa própria autoridade, pronunciamos, declaramos e definimos como sendo um dogma revelado por Deus: que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assumida, corpo e alma, na glória celeste.
 — Munificentissimus Deus.
 
Desde a declaração solene da infalibilidade papal pelo Concílio Vaticano Primeiro em 1870, esta declaração de Pio XII foi a única vez que um papa fez uso, ex cathedra, da prerrogativa. Pio XII deliberadamente deixou em aberto a questão se Maria teria ou não morrido antes da Assunção.
 
Antes da definição dogmática, em Deiparae Virginis Mariae, Pio XII buscou a opinião dos bispos católicos e um grande número deles apontou para o Gênesis (Gênesis 3:15) como um suporte escritural para o dogma. Em Munificentissimus Deus (item 39), Pio faz referência à "luta contra o inimigo infernal" como neste versículo e a "vitória completa sobre o pecado e a morte", como em I Coríntios (I Coríntios 15:54).
 
Questões teológicas
 Acredita-se que a Assunção de Maria se deu como presente divino a ela apenas, por ser a "Mãe de Deus" (Theotokos). A visão de Ludwig Ott é a de que, como terminou sua vida como um glorioso exemplo para a raça humana, a perspectiva do presente da assunção seria também oferecido para toda a raça humana.
 
 

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